Explorando a Usina Solar Mais Poderosa do Brasil



Descobrindo a Energia Solar no Coração do Piauí

Neste artigo, vamos embarcar em uma fascinante jornada para explorar o funcionamento de uma usina solar, focando no maior parque solar do Brasil, localizado no sul do Piauí. Neste oásis ensolarado, acompanharemos de perto a construção e operação dessa impressionante instalação que transforma a abundância de luz solar em energia limpa e renovável.

Complexo Solar Marangatu, no município de Brasileira

O Caminho até o Parque Solar São Gonçalo

Nossa aventura começa no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. De lá, seguimos para Brasília e, em seguida, pegamos um voo para Barreiras, na Bahia. Após uma viagem de carro de seis horas, chegamos a Corrente, no Piauí, onde passamos a noite. Na manhã seguinte, seguimos mais 40 quilômetros até o Parque Solar São Gonçalo, da Enel Green Power, que é o maior parque solar do Brasil.



A Construção de uma Usina Solar

A construção de uma usina solar inicia-se com a preparação do terreno, que deve ser limpo e nivelado. Em seguida, são instaladas estacas de quatro metros de comprimento, metade delas enterrada no solo, utilizando um bate-estaca operado remotamente.

A Estrutura de Sustentação

Sobre cada estaca, coloca-se uma base de metal. Essa tarefa é realizada por uma equipe que inclui 15% de mulheres, uma proporção acima da média em projetos desse tipo. Um equipamento chamado manipulador instala um eixo quadrado de 230 quilos sobre essas bases. Travessas são então adicionadas, formando uma estrutura semelhante a uma espinha de peixe, que servirá como suporte para as placas fotovoltaicas.

A Instalação das Placas Solares

O Parque Solar São Gonçalo contará com 2,2 milhões de placas solares. A instalação dessas placas é rápida e eficiente, já que elas chegam em caixas de papelão, cada uma contendo 32 placas sem moldura, facilitando a montagem. Um detalhe interessante é que essas placas possuem sensores que indicam se a caixa sofreu impactos durante o transporte, facilitando a identificação de possíveis danos.


A Dupla Funcionalidade das Placas

Uma característica inovadora dessas placas é que elas geram energia tanto na parte frontal, exposta à luz solar, quanto na parte traseira, quando a luz é refletida pelo solo ou por outras placas. Isso permite uma geração de energia mais eficiente no mesmo terreno.

O Sistema de Rastreamento Solar

Algumas estacas possuem um equipamento vermelho no topo, conhecido como tracker. Esse sistema é equipado com um motor e uma caixa de controle que inclina lentamente as placas, acompanhando o movimento do sol durante o dia. Isso garante que as placas permaneçam em ângulo de 90 graus em relação à luz solar, maximizando a eficiência da geração de energia.


Transformando a Luz Solar em Eletricidade

Cada placa solar é capaz de gerar 385 watts de energia elétrica sob condições ideais de irradiação solar. Essa energia resulta da movimentação de elétrons no material semicondutor da placa, feito de silício. Os cabos que transportam essa energia elétrica têm uma tensão de 1.500 volts e são enterrados no solo. Para cada 16.000 placas, há um inversor que converte a corrente contínua em corrente alternada, além de um transformador que eleva a tensão para 34.000 volts, facilitando o transporte da energia.


Por que Não Temos Mais Usinas Solares?

Uma das principais razões para a escassez de usinas solares no passado era o alto custo dos painéis solares, que eram majoritariamente importados, tornando a instalação cara e limitando a expansão dessa tecnologia no Brasil. Felizmente, nos últimos anos, o aumento da concorrência e o surgimento de novos fabricantes tornaram os painéis solares mais acessíveis, permitindo a construção de mais usinas, como a de São Gonçalo, e contribuindo para a transição energética do país rumo a fontes mais limpas e renováveis.

Conclusão

Nossa jornada pelo Parque Solar São Gonçalo revelou a impressionante escala e a complexidade envolvidas na construção de uma usina solar. Desde a preparação do terreno até a conversão da luz solar em eletricidade, cada etapa é cuidadosamente planejada e executada para maximizar a eficiência e a sustentabilidade dessa fonte de energia limpa.


À medida que a tecnologia solar evolui e se torna mais acessível, é provável que vejamos cada vez mais projetos como este, contribuindo para a transição energética do Brasil e a construção de um futuro mais sustentável.

Se você deseja saber mais sobre como a energia solar pode transformar sua vida e sua residência, entre em contato conosco! A Conexão Energy está pronta para guiá-lo na transição para uma energia mais limpa e sustentável. Descubra como você pode fazer a diferença e aproveitar os benefícios da energia solar hoje mesmo!


Descobrindo a Energia Solar no Coração do Piauí

Hoje, vamos nos aventurar em uma jornada fascinante para descobrir como funciona uma usina solar, explorando o maior parque solar do Brasil, localizado no sul do Piauí. Neste oásis ensolarado, vamos acompanhar de perto a construção e o funcionamento dessa impressionante instalação, que transforma a abundância de luz solar em energia limpa e renovável.

O Caminho até o Parque Solar São Gonçalo

Nossa viagem começa no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, de onde partimos em direção a Brasília. Lá, embarcamos em outro voo que nos leva a Barreiras, no extremo oeste da Bahia. A partir desse ponto, percorremos seis horas de carro até chegar a Corrente, no Piauí, onde passamos a noite. No dia seguinte, seguimos mais 40 quilômetros até o Parque Solar São Gonçalo, da Enel Green Power, o maior parque solar fora do Brasil.

A Construção de uma Usina Solar

O primeiro passo para a construção da usina é preparar o terreno, deixando-o limpo e plano. Então, as estacas de quatro metros de comprimento, metade enterrada no solo, são instaladas com a ajuda de um bate-estaca operado por controle remoto.

A Estrutura de Sustentação

Sobre cada estaca, é colocada uma base de metal. Essa tarefa é realizada por uma equipe composta por 15% de mulheres, muito acima da média desse tipo de projeto. Um equipamento chamado manipulador instala um eixo quadrado de 230 quilos sobre essas bases.

Em seguida, são adicionadas travessas sobre o eixo, criando uma estrutura semelhante a uma espinha de peixe, com uma coluna vertebral e várias costelas. Essa é a estrutura que irá sustentar as placas fotovoltaicas.

A Instalação das Placas Solares

O parque solar de São Gonçalo terá 2,2 milhões de placas solares. O processo de instalação dessas placas é rápido e eficiente. Elas chegam em caixas de papelão, cada uma contendo 32 placas sem moldura, diretamente no vidro, o que facilita a montagem.

Um detalhe interessante é que essas placas possuem sensores que indicam se a caixa sofreu algum impacto durante o transporte, tornando mais fácil identificar danos.

A Dupla Funcionalidade das Placas

Uma característica única dessas placas é que elas geram energia tanto na parte frontal, quando exposta à luz solar, quanto na parte traseira, quando a luz é refletida pelo solo ou por outras placas. Isso significa que, no mesmo terreno, é possível gerar mais energia do que em uma placa que funciona apenas de um lado.

O Sistema de Rastreamento Solar

Algumas das estacas possuem um equipamento vermelho no topo, chamado de tracker. Esse sistema possui um motor e uma caixa de controle que movimentam lentamente a estrutura, inclinando as placas para acompanhar o movimento do sol durante o dia. Isso garante que a placa fique sempre em ângulo de 90 graus em relação à luz solar, maximizando a eficiência da geração de energia.

Transformando a Luz Solar em Eletricidade

Cada placa solar é capaz de gerar 385 watts de energia elétrica no pico de irradiação solar. Essa energia é gerada a partir da movimentação de elétrons no material semicondutor da placa, conhecido como silício.

Os cabos que transportam essa energia elétrica possuem uma tensão de 1.500 volts e são enterrados no solo. A cada 16.000 placas, existe um inversor, que converte a corrente contínua em corrente alternada, e um transformador, que eleva a tensão para 34.000 volts, facilitando o transporte da energia.

Por que Não Temos Mais Usinas Solares?

Uma das principais razões pelas quais não temos mais usinas solares como essa é que, no passado, os painéis solares eram muito caros e majoritariamente importados. Isso tornava o processo de instalação caro e dificultava a expansão dessa tecnologia no Brasil.

Felizmente, nos últimos anos, o número de fabricantes e a concorrência no mercado aumentaram consideravelmente, fazendo com que os painéis solares se tornassem mais acessíveis. Isso tem permitido a construção de mais usinas solares, como a de São Gonçalo, contribuindo para a transição energética do país em direção a fontes mais limpas e renováveis.

Conclusão

Nossa jornada pelo Parque Solar São Gonçalo nos mostrou a impressionante escala e a complexidade envolvida na construção de uma usina solar. Desde a preparação do terreno até a transformação da luz solar em eletricidade, cada etapa é cuidadosamente planejada e executada para maximizar a eficiência e a sustentabilidade dessa fonte de energia limpa.

À medida que a tecnologia solar evolui e se torna mais acessível, é esperado que veremos cada vez mais projetos como esse, contribuindo para a transição energética do Brasil e para a construção de um futuro mais sustentável.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Novas Fronteiras no Desenvolvimento da Energia Solar: Hidrogênio Verde e Armazenamento de Energia Elétrica

A Energia Solar como Aliada do Horário de Verão para Enfrentar os Desafios do Setor Elétrico

A Energia Solar Deve Ultrapassar Todas as Outras Fontes em Geração Acumulada até 2031